De acordo com a Cointelegraph, a agência antitruste dos países do G7 afirmou que tomará ações de aplicação da lei "fortes" para proteger a concorrência no campo da inteligência artificial, a fim de enfrentar riscos que podem se tornar "arraigados ou irreversíveis".
Após uma cúpula de dois dias realizada em Roma, as agências reguladoras declararam em um comunicado em 4 de outubro que esperam reduzir os "gargalos competitivos" que impedem novos entrantes de IA. Esses gargalos frequentemente dão às empresas existentes acesso prioritário a ferramentas de IA generativa, dados e chips especializados. Eles acrescentaram que esperam garantir que a IA não seja usada para promover "conluio" entre empresas de IA, pois isso pode levar a controles de preços, compartilhamento de informações competitivas sensíveis ou formação de monopólios.
O grupo é composto por autoridades dos EUA, Reino Unido, Japão, Canadá, França, Alemanha e Itália, e também está preocupado em garantir que a IA não seja abusada para afetar direitos autorais, proteção ao consumidor, privacidade e proteção de dados. O comunicado apontou que sistemas de IA generativa podem prejudicar criadores de conteúdo e inovadores, impedindo-os de serem adequadamente compensados por seu trabalho e suprimindo a criatividade e inovação humanas. Garantir que os sistemas de IA não distorçam os processos de tomada de decisão dos consumidores por meio de informações falsas ou enganosas é crucial para manter a confiança do consumidor e promover um ambiente competitivo saudável.
As agências reguladoras afirmaram que acompanhar o ritmo do desenvolvimento da IA, estabelecer leis de IA e fortalecer a cooperação internacional são as três responsabilidades para alcançar resultados mais favoráveis no mercado de IA. Elas também propuseram "princípios orientadores" para garantir mercados de IA abertos e justos, incluindo concorrência justa, acesso e oportunidades justas, escolha, interoperabilidade, inovação, transparência e responsabilidade. O grupo enfatizou que padrões técnicos abertos promoverão a inovação enquanto reduzem a concentração de poder de mercado e impedem que consumidores e empresas fiquem presos em ecossistemas fechados. O G7 é um grupo informal de países democráticos industrializados que se reúne anualmente para discutir uma ampla gama de questões, desde governança econômica global e segurança internacional até mercados emergentes de IA.
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